O punk rock surgiu por volta de 1974 em Nova Yorque, como uma manifestação cultural juvenil semelhante aos da década de 1950 e 1960, tendo como principal representante a banda The Ramones.

Caracterizado como um movimento sócio-musical composto por contestação, atitude e poucos acordes,

o punk rock reflete fenômenos culturais e históricos que revelam questões políticas, econômicas e sociais.

Os Ramones procuravam reviver a cultura rock 'n' roll com músicas simples, curtas e dançantes, jaquetas de couro, camiseta, calça jeans e tênis. Rompendo o distanciamento público-músico, a banda trouxe música simples, com pouco mais de três acordes, de modo que qualquer jovem e adolescente pudesse tocar, mesmo sem ter formação musical. Isso instigou vários adolescentes a fazerem suas próprias músicas.

Empolgado com os Ramones, Mark Perry cria o Sniffin’ Glue (“cheirando cola”), primeiro fanzine punk, que mesmo sem quase nenhum recurso financeiro, passou a ser o marco para o faça-você-mesmo punk.

Por volta de um ano depois, um inglês chamado Malcon McLaren,  influenciado pelo novo estilo musical que estava dominando os jovens de Nova Yorque,  volta para Londres e cria uma banda com tons mais políticos, que se tornou o símbolo do movimento punk propriamente dito: Sex Pistols

Com seu baixitsa inventivo e provocador, Sid Vicious, a banda passa a usar símbolos nazi-fascistas e comunistas, além de debochar  e  dos valores políticos, morais e culturais. 
Além de ridicularizar clássicos do rock and roll, as músicas da banda costumavam demonstrar um profundo pessimismo e niilismo, agredindo diretamente